Violência Doméstica: Prevenção, Identificação e Ação

A violência doméstica contra crianças compreende qualquer ação ou omissão que prejudique seu bem-estar, desenvolvimento físico ou psicológico. É um problema de saúde pública que exige atenção e ação coletiva.

Prevenção
Eduque sem violência: utilize a comunicação, o diálogo e consequências não-agressivas como ferramentas educativas.
Gerencie o estresse: busque apoio em redes sociais, familiares ou profissionais para lidar com desafios sem descarregar na criança.
Promova ambientes seguros: identifique e proteja a criança de situações e pessoas potencialmente violentas.

Identificação de sinais e sintomas
Sinais físicos: hematomas, queimaduras, fraturas ou feridas frequentes, especialmente com padrões de objetos.
Sinais comportamentais: medo excessivo, agressividade, regressão no desenvolvimento (como voltar a fazer xixi na cama), choro persistente, recusa em ir para casa.
Sinais de negligência: higiene precária, fome constante, ausência frequente na escola, falta de acompanhamento médico.

O que fazer nessas situações
Proteja a criança: se estiver em risco imediato, leve-a para um local seguro.
Registre o fato: anote datas, comportamentos, lesões e testemunhas. A Caderneta da Criança pode servir como registro.
Denuncie: disque 100 (Direitos Humanos) ou 190 (Polícia) para emergências. Procure o Conselho Tutelar da sua região.
Busque ajuda profissional: serviços de saúde, CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e ONGs oferecem suporte.