A microcefalia é uma condição neurológica caracterizada por um perímetro cefálico significativamente menor que a média para a idade e sexo, refletindo um cérebro de tamanho reduzido.
Causas e fatores associados
Fatores genéticos e síndromes congênitas.
Infecções congênitas durante a gestação, como Zika, citomegalovírus, toxoplasmose e rubéola.
Exposição a substâncias tóxicas, álcool ou drogas durante a gravidez.
Desnutrição grave ou falta de oxigênio para o cérebro fetal.
Manifestações clínicas e diagnóstico
O perímetro cefálico abaixo do percentil 3 nas curvas de crescimento é o principal sinal.
Pode estar associada a atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldades de aprendizagem e crises convulsivas.
O diagnóstico é clínico e por exames de imagem, como ultrassom transfontanelar ou tomografia cerebral.
Acompanhamento e intervenções
Acompanhamento multidisciplinar com neurologista pediátrico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional.
Estimulação precoce intensiva é fundamental para maximizar o potencial de desenvolvimento da criança.
O tratamento é focado no manejo de sintomas e condições associadas.
Lembre-se
A microcefalia não é uma doença única, mas um sinal de diversas condições subjacentes. O prognóstico varia muito dependendo da causa e da gravidade. O acompanhamento especializado e a estimulação precoce são essenciais para apoiar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança e da família.